O Sabor que Vem das Ruas
- Vander Christian
- 25 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Depois de um dia exaustivo de trabalho, a fome chega. Se não fosse tanto barulho em volta, com certeza todos ouviriam o ronco, indicando o estômago vazio.

É nessas horas que o cheiro de comida vem, ninguém sabe de onde. Parece até que estamos o tempo todo dentro de uma cozinha, rodeados pelos mais saborosos pratos da culinária. É milho cozido, é espetinho, é coxinha no cone, é bata frita, é salgadinho... Coitado do bolso! A vontade mesmo é de comprar todas essas delícias, até chegar em casa...
E é curioso como as coisas vendidas na rua parecem mais saborosas. Por exemplo, o cheiro do milho cozido perece que vai longe, quando é preparado no carrinho pelo camelô. O espetinho em casa já cheira, imagina o que é preparado no canto da calçada. E a pipoca? Acho que até quem não gosta, fica com vontade de provar a pipoca vendida na praça... Parece haver uma trama para instigar ainda mais a fome no fim do dia, não tenho dúvidas disso.
Desconfio que o segredo para o cheiro saboroso das guloseimas vendidas nas ruas, sejam a fome das pessoas que só almoçaram no meio do dia. Só pode, já que me recuso a aceitar que o milho cozido em casa não cheira...
Infelizmente, em tempos de pandemia, as ruas vazias combinam com o estômago. Agora só resta sair do trabalho e ir direto para casa, ignorando a imensa fome. Pelo menos não tem cheiro de churrasco por aí...
Obrigado pela companhia :)
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Até Breve,
Vander Christian

VANDER CHRISTIAN é paulista, romancista e cronista. Autor de Karina, Passado & Presente, Duas Vezes Pamela Monteiro eGente Mala ou Gente Boa. Entre 2019 e 2020, teve seus textos selecionados em 7 Concursos Literários, promovidos por Editorial Hope, Grupo Diário da Poesia, Se Liga Editorial, Em Contos e Qualis Editora
Aqui era o cheiro de castanha assada no Outono e o cheiro de pipocas no metro kkkkk (e olha que eu nem gosto de castanhas assadas, mas o cheiro enche o nariz)